sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dá-lhe Potó

Eu sei que andei sumido. Nesse meio tempo tem muito causo para contar – serei breve! No momento estou numa pousada no Centro de São Luis, no Maranhão. Sobre a cidade e as aventuras que vivi ao lado dos medievalistas e grandes amigos Marcus Cruz e Leandro Rust, eu gastaria fios e fios de pensamentos, mas prometi ser breve.
Na minha segunda noite aqui, deixamos Rust dormindo no quarto e fomos tomar umas caipirinhas no La Pizzeria, restaurante anexo a outra bela pousada na Rua do Giz. Ficamos tão famosos no lugar, talvez, por termos acabado todas as noites com as garrafas de cachaça Seleta e com os limões da casa por conta das nossas caipirinhas, que tivemos até mesa cativa! Bom, esse é o lado belo da coisa, triste, triste foi o bendito (ou maldito) Potó que acabou com quase toda a minha estadia na cidade.
Vamos à aula de Biologia.
Segundo que li, o Potó (Paederus) quando em contato com a pele causa um queimadura forte na região, graças a uma toxina liberada em sua defesa (e em nosso prejuízo), o pessoal daqui chama de mijo... Fui uma vítima do Potó! A foto abaixo demonstra a fase tranqüila do incidente, pois, piorou meu chapa!



Tive uma reação alérgica, o pé inchou a ponto d’eu não conseguir apoiá-lo no chão. Eu era quase um Dr. House do medievalismo (apesar do problema do la Cogolla... Cogolla – essa piada ficou em São Luis entre eu, Marcus e Leandro!).

As fotos da “evolução” da “pereba” preferi não mostrar... mas ficou feio!
Bom, São Luis tem um charme diferente, uma beleza diferente e um ritmo diferente. O que não deve ser interpretado para mal. O diferente que digo não chega a ser o exótico. Fiquei apenas pelo centro da cidade, visitei apenas bares e confesso que gostei. O congresso foi bacana. Amanhã volto para casa, ainda com a canela doendo e o tornozelo inchado, mas vamos seguindo!
Disso tudo, o que mais me chamou atenção foi uma frase da minha mãe, quando liguei para o Rio de Janeiro pedindo informações sobre meu problema (ela é enfermeira): “Filho, estou doida para que você volte para casa...” e eu: “Poxa mãe, só vou ao Rio em dezembro...”. Ela então me responde com a maior naturalidade possível: “Não meu filho, eu quis dizer para o teu apartamento em Aracaju...”. É, se até dona Cristina já se acostumou com a idéia de que Aracaju é minha nova casa, quem sou eu para discordar! Dá-lhe Potó!


Um comentário:

G. Alvaro disse...

Que merda essa mijada!