quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Bar Luiz

Ando com poucas palavras. Ontem fui com dois amigos ao Bar Luiz. Comemos (muito) e bebemos (muito mais ainda) e conversamos quase uma tarde inteira. O papo não foi mais longe, pois tinhamos uma missão: comprar meu terno de casamento. Aliás, vale um alerta camarada ouvinte, até o meu casamento, o assunto por aqui será, praticamente o mesmo: casamento! Então, se você não tem saco ou ouvidos para isso, melhor parar por aqui.
Depois dos quitutes, confesso que a língua de boi defumada à milanesa servida ali é coisa dos deuses, fomos nós "caçar" meu terno. Dá-lhe facada! Multiplica essa facada, sei lá, por cinco, coloca mais uma grana, foi o que eu paguei pelo meu terno! É aquilo: "você vai casar...", "o terno você aproveita...", esse tipo de coisa. Terno comprado, ajustes marcados, pego o caminho de casa.
Sabe qual é a melhor coisa de ficar fora do Rio de Janeiro um certo tempo (pelo menos tem sido para mim)? É nem se importar mais com engarrafamento. Engarrafamento na Presidente Vargas. Engarrafamento na Leopoldina. No Elevado. Na Avenida Brasil... engarrafamento até na calçada da Primeiro de Março. E você lá, meio alienígena, carioca longe de casa fica alienígena quando volta: sorrindo para tudo e para todos!
Nada te estressa. Bateram na traseira do carro: "a gente dá um jeito...".
Fila em porta de bar: "me dá um chope que vou bebendo em pé..." e a vida vai seguindo e o casamento vai chegando...
Terno comprado. É a vida que segue, uma pontinha até de saudade de Aracaju, uma pontada grande de vontade de voltar. Uma pressãozinha de ir morar em outro lugar. E a vida que segue com seu rumo certo e incerto.
Ps. Fico devendo uma foto... Mas a internet tá que tá hoje! Paciência!

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