segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Centésimo post: tudo iluminado!

Há dias que estou com um som na cabeça, martelando, ecoando – e de eco, estou ficando especialista. A estrutura nasceu na rede aqui do apartamento, revendo meu próprio tempo, melhor, o tempo d’O Ventríloquo. Só hoje, após chegar em casa que recaiu sobre mim a luz: a luz de cem postes!
Pois é, é o centésimo post aqui no blog, que há quase dois anos nasceu com uma proposta simples: “(...) uma fuga aos demasiados textos poéticos que não escrevo. Talvez seja também a necessidade de escrever alguma coisa a mais para mim. Não há formatações. Mas...” (http://oventriloquo.blogspot.com/2007/09/o-teste.html). A conjunção adversativa ainda hoje continua sendo utilizada constantemente.
Me auto citar não é à toa. O primeiro post, como denominamos no mundo bloggeiro, intitulado, somente, “Teste”. Já ia explicando à que veio O Ventríloquo. O tempo foi amadurecendo as “vozes”. Preferi utilizar sempre as metáforas musicais, sonoras, pois o que eu escreveria nesse espaço, seriam conversas, pensamentos, em grande parte, soltos, muitos devaneios, aliás. Melodias, ora harmoniosas, ora fora do tom. Assim, como Bentinho em Dom Casmurro, eu enxergo a vida como uma grande sinfonia: com seus altos e baixos.
Dia 26 de setembro próximo, esse espaço completará mais um ano de vida e segue seguindo na contramão do tempo. Mas há um antes e os antes são sempre importantes para mim. Novas vozes têm se ajuntado à minha e formando um rico coral de diferenças e similitudes – estou alcançando meus objetivos. Não há formatações.
Eu até cheguei a ensaiar o antes, contar a história do blog, do que me fez escrever aqui, como cheguei até o conceito d’O Ventríloquo, porém, ficou mais chato do que está... Decidi, então, seguir por outro caminho. O resumo da ópera é que eu queria me libertar, queria enrolar enquanto escrevia, quase ao ponto do cansaço do leitor, pois nem me importava muito com quem iria passar por aqui. Isso mudou, deixei para lá esse negócio de não ter a ponta do novelo e agora vivo procurando o fim. Pois comecei a ser ouvido e acho que tenho sido bem, no limite do que é isso aqui, sucedido.
Acho que o fui, acho que estou sendo. Ganhei amigos por aqui. Gente de longe, como o Diego Viana, da França, e seu blog fantástico Para ler sem olhar (http://diegoviana.opsblog.org/). Ou as poesias da paulista, radicada no Chile, Beatriz Santrozi (http://porondeandaranicanor.blogspot.com/). As loucuras do Gustavo Alvaro e seu Intelecto Fútil® (http://intelectofutil.blogspot.com/). O stand up comedy virtual do Ora, bolas! e seu humor levado à serio, no Humor é coisa séria!. (http://comediaemblog.blogspot.com/). Como não citar, os textos áureos do meu amigo André Lemos no seu Miscelânea de Opiniões e Sentenças (http://o-andarilho-e-sua-sombra.blogspot.com/). Ou as considerações religiosas e devocionais do Marcelo Fernandes (http://mfpmarcelo.wordpress.com/). Claro que tem música, como esquecer do recém-chegado nos meus favoritos: Dub-o-matic, do camarada Aquino (http://dub-o-matic.blogspot.com/) que me indicou seu trabalho no último ônibus Campus X Orlando Dantas, depois de uma das minhas aulas de História Medieval I? Ou mesmo do Retropleco: http://retropleco.blogspot.com. É muita coisa! São muitos parceiros! Agora vejam só, tenho até 10 carinhas que dão voz por aqui também! Obrigado gente!
Pois no fim das contas, quem faz isso aqui somos todos nós, ainda não expliquei, mas a tese de que somos gente continua valendo para mim! Muita luz para vocês, pois aqui, aqui a gente tem cem postes!



Ps. Ainda falarei esses dias sobre meu domingo em família sergipana! Fortes emoções, aguardem... Afinal, “ô professor, bacalhau também é bicho!”.

3 comentários:

Aquino Neto disse...

Porque os bacalhaus merecem viver também!
^^

Aline Gonçalves disse...

Realmente, os bacalhaus também merecem viver, e se for no meu estômago, melhor ainda, hahahahaha!!!!!! Te amo viu Aquino!!!!!!

Anônimo disse...

Ora, ora, e eu que há pouco tava quase reclamando de que o Ventríloquo pouco falava, minhas impressões estavam demasiado equivocadas. Cem vozes! Tu fala muito, cidadão! rs
Que te multipliquem as vozes, as alegres, claro, fazendo o blog cada vez mais ativo.
Grande abraço,