segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pois quando a gente promete ser feliz...

Dentro das amenidades das coisas, eu me sinto bem. Agora pouco estava empolgado com um conto. Passei a noite inteira arquitetando cada palavra, cada frase. Cheguei a acordar Ana para falar da minha empolgação. Adormeci com a idéia na cabeça. Hoje quando ela foi trabalhar, fiquei em casa, traçando um esboço da história, trabalhando no conto. O telefone toca, recebo uma mensagem de Aracaju, me avisando que o céu estava cinza: “talvez chova”, dizia a mensagem. Felicitações pela proximidade do casamento, coisas que amigos fazem. Tenho amigos por lá.
A preta me liga: tomou café? Depositou o dinheiro no banco? Vai ao Centro? Marcus ligou? – coisas de mulher. Contei sobre a mensagem, ela sorriu: “Aracaju chora... até a cidade sente sua falta” e riu. Pode ser, penso eu. Estou empolgado com a volta, levar a preta aos lugares que caminhei. Inseri-la no núcleo de amigos, almoçar onde eu almoçava, sorrir com o que eu sorria. Se chatear com o que eu chateava. Nova vida. Vida nova. De volta ao começo.
Sexta-feira, quando cheguei ao Rio de Janeiro, a noitinha fui à praça com Ana. Papeávamos e eu contava sobre as pessoas que conheci por lá. Tracei cada um e a importância que tinham para mim e a que eu achava que tinha para eles. Talvez, seja até uma missão viver por lá. Mesmo com a angústia de querer ficar aqui. Pois eu queria ficar por aqui e fazer o que faço por lá, mas lá precisam mais de mim do que aqui: fato.
Na falta do que fazer por aqui, deletei o conto que eu escrevia, pensei: tenho tempo para escrever um melhor. E vamos seguindo. Coisa mais linda é ver o Rio de Janeiro mais uma vez. Coisa mais linda é poder voltar para cá e para lá: sempre haverá gente me esperando e me ensinando a ser FELIZ!

Um comentário:

Aline G. Stos disse...

E não é que choveu mesmo, mas só a noite... E hoje novamente o dia amanheceu cinzento, mais chuva virá por aí... Digamos que é quase um choro mesmo, mas não de saudade, e sim de alegria, pois Aracaju sabe que você há de voltar...